Alma da estética
E quando os olhos se prendem aos pés
Delineia perna sem pressa em degraus
Há um desnudamento de todo convés
Há uma disposição completa das naus.
Se o restante complementa o contexto
E se os olhos caem nos seios e gritam
E para desvio não há nenhum pretexto
Todo corpo se perturba, veias palpitam.
E se os olhos se atêm e tragam a boca
Quando o olhar nos olhos ri e chameja
Se o cabelo despe a nuca, vento a beija.
E uma brasa invade se percebida e louca
A alma da minha estética vista na essência
E a excitação é manifesta em escorrência.
Uberlândia MG
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