RESPOSTAS SE ESCONDEM NA ESCURIDÃO.

É angustiante esta minha mediocridade,

Sempre na busca dum saber inexplicável,

E para que serve esta minha existência,

Se tantas rotinas são chatas intoleráveis.

E as respostas se escondem na escuridão,

A cada dia bem menos sei do que desejo,

É como trafegar numa pista de contra mão,

Para proclamar toda falência deste ensejo.

Eu mendigo a Deus um merecer aleatório,

Pois nada é concreto nesta minha inaptidão,

Logo penso que a vida é sepultura e velório.

Porque eu me faço desta carga de estopim,

Ao invés de ser um esperançoso inveterado,

E os outros se furtam a pensar igual a mim!.

Luso poemas 27/02/13