Visões da morte
Na imensa vastidão anelando
O repouso, por noites malfadada,
Era a misteriosa fidalga ondeando...
Em rios de dolências, serpenteada!
Os cabelos de neblina prateada,
Seus cristais dos olhos fosforejando...
Suas formas lascivas e delicada,
De extremos enlevos alucinando...!
Lembra a alma de uma Rainha vaporosa,
Nas vastidões da noite nebulosa,
Em volúpia de alvoroços e intentos...
Mas ah! És a tórrida Morte sombria,
Que nas íntimas sensações gemia...
Ondeada em gozos e em tormentos!