Procelosa Eufonia



Quanto à dor irremissível...
A minha mão ressequia
No esculpir minha voz cível,
Em procelosa eufonia.
 
Vozes de mim ladainham
A exaustivos recitais,
Para que sejas só minha:
O meu poema e nada mais.
 
Quando do amor impossível,
Olhos do poeta teimam
Em querer molhar de ardor:
 
Sua alma em papel invisível!
Triste dos que assim amam,
Mui felizes com o amor.






 
Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 04/06/2014
Reeditado em 27/08/2015
Código do texto: T4832211
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