Fugere urbem

Quando é que nos sentiremos seguros,

Vivendo nas tais conturbadas cidades,

Que apenas levam para todas as idades

O convívio com o mal e ódio tão puros!

Que adianta exibirmos tantas vaidades,

Se por dentro estamos muito impuros,

Nos escondendo por dentro de muros,

Porque não há limites para maldades.

Aqui e agora é que vivemos os erros,

Não há mais solidariedade nem pena,

Estamos nos tornando seres de ferros.

Devíamos viver uma vida mais serena,

Infelizmente, somos iguais a bezerros,

Seguimos cegos para morrer na arena.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 02/06/2014
Código do texto: T4829679
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