A MORALIDADE
O vácuo transversal do rasurante e esparso
Furacão que semeia o trunfo alicerçado,
Augura-se envolvente no abismo acabado
E no semblante duro de um pequeno tarso.
No espaço anunciante e na forma que o garço,
E rígido instrutório faz de inusitado,
As madeiras de corpo estático e afamado,
Que as energias geram o vício de Março!
O arfar do tempo súbito que nas palmeiras
Fustiga intensamente sem dó nem piedade,
Refuta o derramado sangue das poeiras!
Entre o lascivo vento que o infinito invade
O proscrito e sagrado perdoar das freiras,
No desejo promíscuo do cínico abade.