“O INFINITO”.
      (Soneto).
 
Sob o manto estrelado
A minha rainha espera,
Eu sozinho enamorado
No jardim da primavera.
 
Fico um tanto encabulado
Sei que aos poucos, a mim viera,
Ai de mim, anjo malvado...
Pois maldigo, enquanto espera.
 
É tão lindo o infinito...
De tanto azul, o mais bonito,
Azul anil, manto dourado.
 
Redundante a mil conflitos
A esfera do meu grito,
Se me vejo alucinado.