ROSAS AVERMELHADAS

Tu te imantas com rosas avermelhadas,

Pegando o viço que está na atmosfera,

Reinventas as delicias já abandonadas,

Nas contendas deste amor de primavera.

Não mais incutas nas derrotas advindas,

Nestas falências já decretadas pelo medo,

Abasteça este teu olhar com uma prenda,

E converta todo teu valor a um segredo.

Mostre suas coxas sem dar trela a libido,

Causando o pânico do desejo inesperado,

Faça este rito para deixa-lo bem tarado.

E depois retire seu corpo com elegância,

Fazendo a vez de quem se sente indisposta,

Ao masturbar-se pensa em ti,isto ele gosta.

Luso poemas 01/06/14