EM SONETOS
Dueto Poético
- Puetalóide & Regina Madeira -
Um sorriso...! Um aceno...! - Quem dera!
Daquela q'eu sonhei em meus caminhos.
De quem, por quem, me fiz em desalinho.
E, em mim, perpetuei como quimera.
- À quem, em seu querer, ela venera?
- À quem se lhes devota tanto carinho?
- Quem, carinhosamente, lhes merece o ninho
Q'eu imaginei pra mim...! - Quem dera!?
Talvez... Se ela soubesse do que sinto.
- Que é plásmico; palpável; q'eu não minto -
Quem sabe... Lhes merecesse um aceno!?
E eu me diria feliz em tanto afeto.
- Não maldiria o amor, como desafeto -
O meu sofrer, talvez, fosse mais ameno!
Soneto de Quem dera
- Puetalóide -
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Debruço-me contente na janela.
Espero receber o seu olhar.
O coração contente a palpitar.
A alma lhe aguarda em sentinela.
Um doce amor irei lhe ofertar.
Perfume vem de uma rosa amarela.
O amor, após jantar à luz de vela.
Uma festa bonita a celebrar.
O nosso amor real, jamais quimera.
São flores que realçam a primavera.
As almas tão alegres, perfumar.
Enquanto escreve assim, de quem me dera.
Escrevo uma afeição muito sincera.
E venho, junto com flores, lhe ofertar.
Soneto da Esperança
- Regina Madeira -
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"Comentário em Destaque"
Belo dueto.
Translúcidos sonetos,
a dizer de amor no frio inverno...
Que bom que se guarda e permanece,
e se nem no frio desaparece,
é porque prepara-se pra ser eterno.
Ronaldo Trigueiros Lima