Deixei o vício do cigarro  em 04/05/2011 e  escrevi o soneto:



 Cigarro

Inseparável e cativante companheiro

Das frias e angustiantes madrugadas
Inebriado te agarro, aspiro por inteiro
Em magistrais e duradouras tragadas
 
Sei que no fundo és meu inimigo
Mas me recuso a crer nisto agora
O futuro há de aplicar justo castigo
Inclemente , e na sombria hora.
 
Já me falta a leveza do puro  ar
Das doces manhãs de primavera
Mas  inseparáveis fazemos par
 
Tristes e fugazes, os destinos traçados
Na senda sombria, irrefletida quimera
Frágeis corpos de sonhos destroçados...
                     


Nota: Por problemas cardíacos, deixei o vício do fumo em 04/05/2011.