SONETO SEM GRAÇA

E no meio da viagem de coragem

Despertei-me, sorrindo

Devagar, o destino foi sumindo

Sonho é miragem; sacanagem

Lá vinha ele, com seu terno branco

Eu sou mulher e não queria dar

Se ele de novo fosse me ludibriar... Dar...

Motivos que só me levam aos prantos

Aos trancos, eu queria um barranco

Para enfiar meu rostinho lindo, devagar

E, de lá, rezar para todos os meus Santos

Por que fizeste um soneto sem graça

Nem pagando, do meu nome você vai se lembrar

Vem, sai daí, pegue esse vinho e duas taças

Krauss Leonardo
Enviado por Krauss Leonardo em 30/05/2014
Código do texto: T4826358
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