SONETO SEM GRAÇA
E no meio da viagem de coragem
Despertei-me, sorrindo
Devagar, o destino foi sumindo
Sonho é miragem; sacanagem
Lá vinha ele, com seu terno branco
Eu sou mulher e não queria dar
Se ele de novo fosse me ludibriar... Dar...
Motivos que só me levam aos prantos
Aos trancos, eu queria um barranco
Para enfiar meu rostinho lindo, devagar
E, de lá, rezar para todos os meus Santos
Por que fizeste um soneto sem graça
Nem pagando, do meu nome você vai se lembrar
Vem, sai daí, pegue esse vinho e duas taças