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- As Dolomitas, Itália.
A GIRÂNDOLA [502]
Embarquei nos teus olhos, viajante,
e, sorrindo, minha alma alumiou-se;
teu olhar, de viés, em meu semblante,
ternamente se riu luzente e doce.
A canção do sublime e grão instante
em deslumbre d’amor, após, firmou-se,
muita paz nos floriu, um bem constante,
que a ternura, afinal, eternizou-se.
E a girândola gira, e se faz panda,
mas resulta na vã fugacidade,
que se aclara no quão a fila anda.
Pois te foste, quedei-me, e tu não viste.
E, se acaso singrar n’alguém saudade,
já me vagam no olhar bemóis de um triste.
Fort., 29/05/2014.
- As Dolomitas, Itália.
A GIRÂNDOLA [502]
Embarquei nos teus olhos, viajante,
e, sorrindo, minha alma alumiou-se;
teu olhar, de viés, em meu semblante,
ternamente se riu luzente e doce.
A canção do sublime e grão instante
em deslumbre d’amor, após, firmou-se,
muita paz nos floriu, um bem constante,
que a ternura, afinal, eternizou-se.
E a girândola gira, e se faz panda,
mas resulta na vã fugacidade,
que se aclara no quão a fila anda.
Pois te foste, quedei-me, e tu não viste.
E, se acaso singrar n’alguém saudade,
já me vagam no olhar bemóis de um triste.
Fort., 29/05/2014.