TEU SER IMATERIAL

Quando te revestes dum teu ser imaterial,

Sem que percas toda essência do existir,

Rogando a Deus por uma leveza essencial,

Do teu espírito que é esmerado em evoluir.

Faz-te contida nesta imensidão lá do vazio,

Ao mesmo tempo tu es plena e descomunal,

Nesta fusão tu ganhas sempre imenso brilho,

E nas profusões a este universo encantaras.

Mas não te antecipes em julgar-te incapaz,

Com imensa fé Cristo venceu a morbidade,

E até flutuou sobre as águas em tempestade.

Segue o teu norte sem desviar-te do sentido,

Não cabe a ti a mera presunção do amanhã,

Creia em teu Deus um divino pai e o ancião.

Luso poemas 28/05/14