Camisola Transparente
A suavidade de seu olhar entontece,
Com o bafejar da brisa fria em seu rosto, Na triste manhã de inverno do mês de agosto
Enquanto nas montanhas o sol não aparece.
Sob o edredom seu corpo aquecido o bastante,
Vestindo apenas camisola transparente,
Deixava toda à vista a figura inocente,
Numa posição que a tornava provocante.
Em minha pele surgem latentes desejos,
Ao tocar a sua, tornam-se em longos beijos,
Num ato cruel em um final enfadonho.
Aos poucos atentei à triste realidade,
Com o despertar do sol era outra a verdade,
A noite de prazer, não passava de um sonho.
25/05/2014 Fim