_______ Minh’alma _______
Minh’alma amargurada e tétrica falece...
Nu’a escuridão sombria, em desolado espanto,
Sentindo a desventura esmensurada em pranto,
Como se nada houvesse — em tudo que fenece!
E a mórbida dor cruel, nem mesmo se entristece
Ao provocar a dor que dilacera o encanto...
Em cantos escabrosos, às voltas desse acanto,
Nos cardos amargosos — inglória ela padece!
Oh! Pálido sepulcro, entre outras lousas sórdidas,
Que adornam um mar d’espectro, um Inferno horripilante,
Qual Dite desgraçado — aos prantos d‘almas tórridas...
Na maldição profana — à imagem deslumbrante... —
De Deus ou do Demônio, ou d’outras almas hórridas,
Quão semelhantes somos — à humanidade errante!
Pacco