_______ Minh’alma _______

Minh’alma amargurada e tétrica falece...

Nu’a escuridão sombria, em desolado espanto,

Sentindo a desventura esmensurada em pranto,

Como se nada houvesse — em tudo que fenece!

E a mórbida dor cruel, nem mesmo se entristece

Ao provocar a dor que dilacera o encanto...

Em cantos escabrosos, às voltas desse acanto,

Nos cardos amargosos — inglória ela padece!

Oh! Pálido sepulcro, entre outras lousas sórdidas,

Que adornam um mar d’espectro, um Inferno horripilante,

Qual Dite desgraçado — aos prantos d‘almas tórridas...

Na maldição profana — à imagem deslumbrante... —

De Deus ou do Demônio, ou d’outras almas hórridas,

Quão semelhantes somos — à humanidade errante!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 25/05/2014
Reeditado em 29/05/2014
Código do texto: T4819742
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