Quota
Cativou-nos sim, tua bel inocência!
De ventrículo fiel e conformado.
Cujas mãos disfarçadas, de insolência,
Manipulam o querer esmagado.
Tu bem sabes que os teus sonhos conclamam
Os mais livres e simplórios desejos!
Por que tu, que exalas forças que inflamam,
Entrega-te aos nababescos festeiros?
Cotam-te com cotas de humilhação,
Dissimulando benéfica ação!
Quando, na verdade, te discriminam.
Que pensais vós, privados da razão,
Dos tais, que em toda a história ofereceram
Em troca de mentiras: circo e pão?!
Cativou-nos sim, tua bel inocência!
De ventrículo fiel e conformado.
Cujas mãos disfarçadas, de insolência,
Manipulam o querer esmagado.
Tu bem sabes que os teus sonhos conclamam
Os mais livres e simplórios desejos!
Por que tu, que exalas forças que inflamam,
Entrega-te aos nababescos festeiros?
Cotam-te com cotas de humilhação,
Dissimulando benéfica ação!
Quando, na verdade, te discriminam.
Que pensais vós, privados da razão,
Dos tais, que em toda a história ofereceram
Em troca de mentiras: circo e pão?!