Canto de despedida (2)
Morrer? Pois eu feliz da vida parto,
porque provei do amor, senti saudade,
e deixo para trás banalidade,
invejas, mágoas tolas, que descarto;
o coração se vai bem leve e farto,
plantei em cada canto uma amizade,
busquei justiça, paz e liberdade,
e meus poemas, todos, eu comparto.
Errei! De fato errei, pois sou humana,
porém não sou sovina, muquirana,
e dou tudo que posso, até de mim.
Há tempo de chegar e de partir
e cada qual constrói o seu devir,
e, no Universo, a Vida não tem fim.
Brasília, 24 de Maio de 2014.
Absinto e Mel, pág. 72
Morrer? Pois eu feliz da vida parto,
porque provei do amor, senti saudade,
e deixo para trás banalidade,
invejas, mágoas tolas, que descarto;
o coração se vai bem leve e farto,
plantei em cada canto uma amizade,
busquei justiça, paz e liberdade,
e meus poemas, todos, eu comparto.
Errei! De fato errei, pois sou humana,
porém não sou sovina, muquirana,
e dou tudo que posso, até de mim.
Há tempo de chegar e de partir
e cada qual constrói o seu devir,
e, no Universo, a Vida não tem fim.
Brasília, 24 de Maio de 2014.
Absinto e Mel, pág. 72