O DOENTE DE AMOR
Amo-te tanto, ó, doce de mulher
Que faz arrebitar o meu tesão,
Bem como a pura e louca sensação
De só contigo obter tanto prazer.
O que posso na vida já fazer,
Sem a tua beleza e coração
Que me fazem arder de tal paixão,
E de querer a ti só pertencer?
Pois não vejo qualquer pecado em ti,
E no que eu acredito, tudo posso,
Já que te penso como um cão a um osso!
Lembra-te que te quero só aqui
Encostada em meu corpo eternamente,
Porque por ti de amor sou um doente.
Ângelo Augusto