SONETO DA LIBERDADE
No céu via-se apenas nuvem sombria
Ao alto sabia-se haver luz escondida
Sem se pudesse vê-la cheia ou vazia
Sua lembrança era apagada da vida
Na escuridão estrelas se esconderam
Cometas as órbitas alteraram
Mil satélites desapareceram
Noutras galáxias se refugiaram
Após uns tempos de relampejar
Horizonte clareando a se abrir
A Lua timidamente pôs-se a brilhar
Ganhou coragem, arriscou-se crescer
Depois os astros voltaram a sorrir
Voando livres como se deve ser