Soneto do Amor e da Razão

Você se joga de cabeça no abismo

Como se se a felicidade estivesse no fundo

Deixa para trás todas as coisas do mundo

É tão perigoso o seu otimismo

Eu sempre comedido me resguardo

Sou desconfiado e cauteloso

Não me arrisco em caminho perigoso

Dessa forma te protejo e te guardo

Mas o trabalho é penoso e árduo

Pois você nunca aprende a lição

Está sempre se arriscando, pobre coração

E eu, o cérebro, com a salvação nunca tardo

E pra te livrar do desamor, do amargo

Tenho que ter muita, muita imaginação...

Fábio Rocha Borges
Enviado por Fábio Rocha Borges em 22/05/2014
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