Soneto do Amor e da Razão
Você se joga de cabeça no abismo
Como se se a felicidade estivesse no fundo
Deixa para trás todas as coisas do mundo
É tão perigoso o seu otimismo
Eu sempre comedido me resguardo
Sou desconfiado e cauteloso
Não me arrisco em caminho perigoso
Dessa forma te protejo e te guardo
Mas o trabalho é penoso e árduo
Pois você nunca aprende a lição
Está sempre se arriscando, pobre coração
E eu, o cérebro, com a salvação nunca tardo
E pra te livrar do desamor, do amargo
Tenho que ter muita, muita imaginação...