FADO
Odir MilanezEu poetizo o pranto de meu peito,
decanto as confissões que a alma chora.
É por isso que eu canto, a toda hora,
e, a toda hora, choro ao meu respeito.
Eu canto as delusões do amor desfeito,
que a despeito de estar distante agora,
de meu presente nunca foi embora
pois de esquecer saudade não há jeito!
Perturbam-me as porções dos meus problemas,
tortura-me o temor dessas algemas
que me prendem à presença do passado.
Por isso eu canto triste os meus poemas.
E entre o triste mais triste de seus temas,
sou o canto mais triste. Eu canto fado!
JPessoa/PB
22.05.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
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