CANÇÕES DE OUTRORA
AFERIÇÃO POÉTICA
- Puetalóide & Ysolda Cabral -
SONETO EM AFER
Basta-me um olhar, um aceno, um sorriso.
- Os olhos fascinados... Em contentamento -
Um riso a exalar... - Por encantamento -
O amor q'eu quero... E mais preciso.
E como um código de acesso ao Paraiso...
- Teus lábios... Expostos em sentimentos -
Fazendo-me extasiado em n'algum momento
Ao brilho... Ou à luz... Do teu sorriso.
E por afer... Em tanto amor, fascinado
Quedo-me à esse amor... - Encantado -
E ao brilho do sorrir que me seduz.
Fazendo-me em sentir... Saciado.
À luz do teu sorriso... Enfeitiçado.
Enfeitiçado de amor... Ao sorriso de luz!
Puetalóide
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MEU SORRISO É ASSIM!
Inteiro,
Completo,
- Vem de dentro -
Com vontade mesmo de sorrir.
Não sei sorrir forçado,
Para ser agradável,
Educada,
Ou coisa assim.
Até que tento
Mas não contento.
E nem convenço.
E convencida sou
De que sorrir
Sem ter vontade,
É mesmo muito errado
E causa dor.
Sorriso mesmo
É com a alma
- de verdade -
Pois, da verdade,
Sempre sou.
As vezes rio chorando
E choro de rir, sorrindo
E enquanto isso,
Vou levando a vida
Assim, com alegria,
E muito bom humor!
Ysolda Cabral
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Comentário em Destaque
Olho para o relógio
E me transtorno.
Ao meu redor
É tudo estranho.
Olho o espelho
E não me engano
Hoje a tristeza está em mim.
Contudo, obrigada Sr Puetalóide
Por me lembrar
Que meu sorriso era assim!
Ysolda Cabral
"Comentário colhido no site
Ysolda Cabral Em Prosa e Versos"
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DESEJOS REVERBERANTES
Quando vemos no outro profundo encanto,
E semeamos as nossas vontades sem limite,
Não obstante este ser se quer nos permite,
Que mantenhamos os desejos reverberantes.
Pra disfarçasse faz uso até das consoantes,
Pede desculpas mesmo sem delito cometer,
É como pedindo para não nos intrometermos,
Num caráter que lhe custou sorriso e pranto.
Pela amizade se faz o esforço e até em dobro,
Não pega bem incomodar aos que gostamos,
É quase certo que onde há água fica o lodo.
As empatias fecundam prazer e contingências,
Boa vizinhança perfaz a vida em primaveras,
Nossas alegrias prevalecerão por todas as eras.
Miguel Jacó