Resvalo Inusitado

Resvalo Inusitado

(Soneto)

Jamais esperaria ser saudade…

Caber nos sentimentos que te habitam,

Ser parte dos desejos que gravitam

Em torno do teu peito com vontade.

Ser porção das lembranças que te agitam…

Indelével paixão da mocidade

Que em ti perduraria sem maldade;

Eram sonhos, visões que nem se incitam!

Mas tudo o que eu fitava estava errado.

O que remanescia, era transacto…

Era apenas teu eco amargurado.

Acabando a certeza e o que era exacto,

Por morrer num resvalo inusitado,

Que me fez silenciar estupefacto!

André Rodrigues 14/5/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 17/05/2014
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