__ Minha virgindade __
Perdi minha virgindade nu’a floresta,
Co’ uma Ninfa loira, linda e degustosa...
Deveras, sempre fora a mais formosa,
De todas as donzelas — na seresta!
Fiquei tão entusiasmado a olhar às frestas,
Ao deslumbrar suas curvas deleitosas...
Num etéreo eflúvio arfante e suspirosa,
Quando senti su’alma virgem em festa!
E enquanto a madrugada se esvaía,
Rolávamos nu’a alfombra cintilante...
Co’ o Sol já despontando, co’ euforia,
Seus raios mais brilhantes e incessantes!...
... E fiz juras de amor — em demasia...
— Amá-la eternamente, à luz flamante!
Pacco