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SONETO DO OÁSIS [498]
Almeja a paz que a vida te oferece,
sem encrencas nem traumas ou lambança,
teu riso, feito oásis, minha prece,
um clarão de beleza e de esperança.
Nada mais sensual que ler teu rosto
por entre as fímbrias ternas da memória;
nada mais que enlaçar-te do meu posto,
onde as horas – contigo – dão história.
Nos meus olhos, teu corpo na retina,
um perfil de mulher que se insinua
e, toda tu, tateio-te felina...
Como a diva pagã dos meus anseios,
mais que evite apalpar-te toda nua,
vêm-me as setas das dunas dos teus seios.
Fort., 17/05/2014.
SONETO DO OÁSIS [498]
Almeja a paz que a vida te oferece,
sem encrencas nem traumas ou lambança,
teu riso, feito oásis, minha prece,
um clarão de beleza e de esperança.
Nada mais sensual que ler teu rosto
por entre as fímbrias ternas da memória;
nada mais que enlaçar-te do meu posto,
onde as horas – contigo – dão história.
Nos meus olhos, teu corpo na retina,
um perfil de mulher que se insinua
e, toda tu, tateio-te felina...
Como a diva pagã dos meus anseios,
mais que evite apalpar-te toda nua,
vêm-me as setas das dunas dos teus seios.
Fort., 17/05/2014.