Na Sombra de Tétis
No luar que ilumina a noite prófuga
Nas florestas escuras de um pesadelo
Quem sois ó silêncio das trevas do libelo
Em versos abdicados do amor em fuga.
Fazei sombra aos desenganos e dores
Que sempre a gente escolha o penar
Acaba de passar na procela dos amores
Num tremor de folha no vento a reinar.
No corpo de uma amante e um astro
Que só brilha na cama em um rastro
Sem perceber o gemidos do amante.
Assim corro atrás desta dama delirante
Quero acabar sempre nos seus braços
Lembrando que sigo o seu compasso.
Herr Doktor