O tempo segue, nada muda
Tempo continuo mas em ironia passa...
...o nosso tempo é o mesmo de outrora
Segue a rotina com a inercia mora
E a frustração tal a morte nos abraça
Quis a sorte, tornar a vida escassa...
...dos meus intentos, o tempo as devora
Como areias da ampulheta, hora após hora...
...minha esperança esvai em tudo fracassa
Quisera a sorte, pudesse me guardar
Do furor deste tempo subsequente
Se cronos pudesse ser complacente
E fizesse o fluxo do tempo parar
Mas o tempo urge, segue continuamente
E eu lamento por nada mudar de lugar