CANTIGA DO AMOR QUE É TEU ( 2 ) /// SONETO 12
Soneto 12 (Para melhor entender, leia o soneto 11)
Cantiga do amor que é teu (2)
Amada de minh’alma inquieta !.. Sim !
Volto de uma estrada plena de espinhos
Onde mil pedras enchiam os caminhos
E a Esperança estava anulada em mim.
Não via flores ... nem qualquer jardim
Pássaros não havia ... em seus ninhos ...
Total demais ... a falta de carinhos...
Tudo ... dilaceramento ... sem fim !...
Se um clarão de lua alagava a rua
Como de ti me lembrava, oh, amada !
Felina fome ... da figura tua !..
Forasteiro fui ... de estrela apagada...
Depois de tão grande tristeza nua...
Aqui estou eu enfim !.. Lição captada !...