CANTIGA DO AMOR QUE É TEU /// SONETO 11
Soneto 11
“Oui, nulle souffrance ne se perd...”
Sim, nenhum sofrimento se perde...”
M. de Vogué
Cantiga do amor que é teu
Por que, meu amor, não vens e me contas
Dos tantos caminhos por onde andaste...
Dos perigos e chagas que enfrentaste
E não descreves contínuas afrontas ?
Por que não entras e calmo te alongas
Nas descrições dos prantos que choraste...
... dores que em desilusão fecundaste ?
Do coração as fibras estão prontas !
Não te importes, já não és peregrino...
Os turbilhões amargos ... já não são !..
Já não precisas temer o Destino.
O sofrimento ... não se perdeu não!
O que aprendeste .., se tornará hino
Vem, amor ! Sacia-me o coração !...