AMOR SEM IGUAL
Amor percorre os vales deste mundo,
Também os alpes frios, sem espera
Acompanhando a rotação da terra
Ou contra as ondas de um mar profundo...
Solvendo as dores acres num segundo
É sem temor que vence qualquer guerra
ou mesmo a tempestade mais severa
Deixando tudo após sempre fecundo...
Com suas mãos calosas de veludo
O seu olhar zeloso que diz tudo
Levando amor aos bons e aos homens-cães...
Não pode ser, senão, e sobretudo
Aquele amor que sofre sempre mudo
E tem um nome, e este nome é "mãe"...
Soneto publicado na Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) na Antologia n° 117 - Livro publicado em outubro de 2014.
Autor: André Pinheiro
12/05/2014