Má Surpresa

Má Surpresa (“Aos meus amigos”)

(Soneto)

Vou-me armar… e fingir que sou sapiente!

Como o acham os amigos que se foram,

Ou os amigos que agora não me adoram,

Porque não há ribalta reluzente!

Vou ser o que ofertou a alguma gente,

Momentos que perduram e vigoram;

Aquele que depois de seco ignoram

E adjectivam de forma contundente.

Um Homem que edifica e concretiza,

Tudo aquilo que esboça com pureza,

Tudo aquilo que sente, vê e idealiza!

Um homem que no fim e com dureza,

Depois de partilhar a sua brisa,

Recebe da “amizade” a má surpresa!

André Rodrigues 27/4/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 10/05/2014
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