Ermo
De novo na solitária trilha,
De onde sair eu não devia,
Pois se ela é uma cheia via,
Para mim é só deserta ilha.
Antes isso não me comovia,
Mas já velho para guerrilha,
Só consigo viver na matilha,
Prefiro a isso que a lascívia.
Eu sou assim e é a verdade,
Só sou eu se eu amo, enfim,
É o ápice da minha bondade.
Desde que eu ouvi: “é o fim!”
Que reconheço tua maldade,
A dor que ficou está em mim.