SONETO DE UM VERDADEIRO AMOR
 
Nós suportamos ingentes labutas,
Nos quais sorvemos o mel e o fel,
Mas eu juro que valeram as lutas,
Pois hoje tenho latifúndio no céu.
 
Entre nós nada há que se estrague,
Pois tanto foi o que Deus me deu,
Que se alguém diz: Deus te pague,
Respondo que quem deve sou eu.
 
Ninguém foi mais feliz no mundo,
Do que eu tenho sido ao teu lado,
Nem sentiu prazer mais profundo.
 
Por mais caro que a vida me cobre,
Hei de pagar o que devo, dobrado,
Já que sempre haverá o que sobre.
 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 08/05/2014
Reeditado em 09/05/2014
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