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- Pintura de José Royo.





SONETILHO D’AMOR
 


De tudo o que à vida serve
e humanamente convém,
por ti meu amor, que ferve,
traduz-se em te querer bem.
 

Qual descarrilar de trem,
por ti me capota a verve,
que, por amores também,
me põe um punhal à derme.
 

Como um sísmico nascido
nos meus ais do coração
tanto amar fará sentido?
 

Entra a vida em convulsão
por amor demais fervido,
tal as lavas de um vulcão.

 

Fort., 08/05/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 08/05/2014
Código do texto: T4799169
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