O AMOR GERMINADO EM BEIRA AO CAIS.

Quando o amor é germinado em beira ao Cais,

Sofre os desgaste dos bafejos de tantas ondas,

E nosso íntimo parece que nunca se satisfaz,

A gente quer, parece que o amor nos zomba.

As nossas forças perdem todo domínio próprio,

E sem saber vamos aos poucos nos afastando,

Se nos perguntarem sobre o amor a gente topa,

Mais os desejos desaparecem e nos abandonam.

Restam as lembranças insuficiente pra vivermos,

É inevitável dolosas trocas de fortes acusações,

Mas como culparmos a dois perdidos corações.

Inda resta vida em duas carcaças desmanteladas,

Quanto aos afetos que procuremos noutros seres,

O arrependido merece perdão quando prostrado.

Luso poemas 08/05/14