PROTEGER OU NÃO PROTEGER
“Aos coveiros da Nação”
Boa nova de espanto p´ ra toda a cidade
De rua em rua, num estribilho de trompete,
Que a lusa terra vai crescendo em brilharete
Malgrado o cidadão pressinta a ambiguidade.
Foi dito pela Arauta que estes governantes
Tentaram sempre proteger os mais carentes,
Faltando proclamar por entre os próprios dentes
Qu´ os que são ricos ´stão mais ricos do que antes.
O que não veio à fala o rosto escancarou
Pois a mentira a todo o povo desencantou
Logrando em breve tempo a farsa revelar.
Assim não, não se brinca com as emoções
Que o povo não carece destas protecções
Mas antes de princípios óbvios verdadeiros…
Ó matadores da alma, é a hora de parar
Todo este despautério de provocações.
A crença da Nação dispensa estes coveiros!
Frassino Machado
In ODISSEIA DA ALMA