SONETO DE UM ESPÍRITO PARA OUTRO
O espírito perscruta se pode ceder
Se tenta avançar ou se deixa-se quedar
Por outro espírito que domina este ser
E a todo o momento lhe faz devanear
Chamo de espírito para essa voz interna
E que insistentemente aquele nome fala
Ela sussurra ou grita fazendo baderna
E em retaliação a voz externa não cala
Incauto espírito! Penso que és zombeteiro
Até quem sabe não queres dar novo tom
Àquele chamado dentro em mim traiçoeiro?
Se acaso espírito de luz fores, te peço
Que silencies ou faças ninar um som
A fim de me fazer dormir e ver se esqueço.
Madalena de Jesus
O espírito perscruta se pode ceder
Se tenta avançar ou se deixa-se quedar
Por outro espírito que domina este ser
E a todo o momento lhe faz devanear
Chamo de espírito para essa voz interna
E que insistentemente aquele nome fala
Ela sussurra ou grita fazendo baderna
E em retaliação a voz externa não cala
Incauto espírito! Penso que és zombeteiro
Até quem sabe não queres dar novo tom
Àquele chamado dentro em mim traiçoeiro?
Se acaso espírito de luz fores, te peço
Que silencies ou faças ninar um som
A fim de me fazer dormir e ver se esqueço.
Madalena de Jesus