E na guieira
espremendo melhor trilha o cão guieiro
na via que desvia o que se vê em vão
veloz e atento o bicho perdigueiro
escava escafandro os que vêm e vão
espremendo, ora veja, ali o destalento
arrota, segue frouxo onde impera não
fareja mão perdiz e mesmo desatento
com ele, indolentes, os que cegos são
esconde o beneplácito: cunha bem dita
aquiesce a guieira, na mora infinita
das poitas que o acompanham nessa vida
e com ele o excremento dos que o seguindo,
sem noção da farsa demonstrar um pingo,
condensa o que exala em duendes perdidos