ENGANO...
Talvez não saibas, mas nada mais eu via
Que não fosse tu, tu! alma e a tua lira...
Para o mundo talvez fosses mentira,
Mas, para o bardo eras toda ideologia;
Formosa estrela que há muito eu já seguia
E cuja luz brilho, igual eu nunca vira...
E, como o vate ama a musa que o inspira,
Eu te amei como ninguém mais amaria;
Mas, foi engano aquele amor, suponho,
Exagerado e esfuziante sonho,
Erro comum de todo ser humano!
Amarga e triste, depois, foi a verdade:
Fui levando amor e lealdade,
E, retornei trazendo desengano!
2014
Fundo: A Time for (J. Mathis)
Imagem: Google