Falecimento do poeta Mario Quintana em 5.5.1994 - há 20 anos

SONETO A MÁRIO QUINTANA

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Ialmar Pio Schneider

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Leio Mário Quintana e “A Rua dos Cata-ventos”

me leva à infância de menino sonhador,

quando inda não pensava em mágoas e tormentos

que havia de sofrer ao procurar o amor...

Vejo os dias sem sol, frios e nevoentos,

tal a “Londres longínqua” envolvida em palor.

... “(tudo esquecer talvez !)”... os bons e maus momentos,

as horas de alegria e também as de dor.

“A ruazinha” é tão calma e “sossegada”; agora

minha imaginação ouve “canções de outrora”,

e os “lindos pregões da madrugada”, me acordam...

Olho ao alto girar um cata-vento triste,

parece ser assim o último que persiste

de todos que, os de minha infância, hoje recordam !

- 23.9.83

PÁG. 18 - O TIMONEIRO - CANOAS, 25.5.84

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Ialmar Pio
Enviado por Ialmar Pio em 05/05/2014
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