SONETO DO DESENCARNE.


Adejando as nuvens vê-se o céu,
o céu é um mistério ,é um encanto,
lá os espiritos vão  vagando ao léu,
suave como aquela flor no seu canto.


Ao morrer a alma rasga o tempo,
arredam as nuvens com mãos de alma,
e hospedam,e vivem sem contratempo,
e assim vivendo, todo seu sofrer acalma.


Ficam de inicio em imensa ociosidade,
vendo do alto o fogo queimar a terra,
e sobre as chamas os passos da humanidade.


Aos poucos a alma desperta,começa o labor,
vai preparando para enfrentar outra guerra,
numa nova viagem, em busca da flor do amor.

 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 02/05/2014
Reeditado em 22/09/2015
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