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A LONGA JORNADA
Busquei em todos os lugares que eu pude
a tão sonhada paz que minha alma almeja.
O fim da lágrima que na face goteja
pelos pesares da perdida juventude.
Por que mergulho na estranha inquietude,
que me concede toda sorte malfazeja.
E esta angústia o meu peito apedreja
como um carrasco - que me açoita à mão rude?
Se acaso, um dia, minh’alma se libertar
das correntes que insistem em me prender
a um estranho espaço que me amedronta...
Eu vencerei a luta árdua que me afronta,
percorrerei meu estirão - sem me perder
e algum refúgio, enfim, eu possa encontrar!
(Milla Pereira)
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