Desastre natural

Sabendo o quanto vale o ser humano,

Apenas abundantemente rio!

Na alma o precipício mais mundano;

Um abismo no seu peito tão vazio.

Montanhas de tristezas, desenganos,

Divirto-me com tanto desvario.

Constrói os paredões mais desumanos,

Com seu comportamento tão hostil...

Em frente à natureza esse animal,

Comporta-se com tanta discrepância,

Tal qual um predador irracional.

Consome e desperdiça com ganância,

No seu comportamento desigual,

Moldado por sua própria ignorância!

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 02/05/2014
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