Despe essa máscara
Oh, momento indescritível em que afinal te despes
E te mostras só para mim, por inteiro, sem pejo,
Em que te descobres dos preceitos com que te vestes,
E te lanças em busca da satisfação de teus desejos.
Momentos etéreos, infindos, lépidos, perfeitos,
Em que toda uma eternidade passa ante meus olhos,
Quando aninhas tua cabeça dolente em meu peito,
E acaricio teu corpo luzidio olorizado por óleo.
E essa lágrima fugidia que escorre por teu rosto,
E que me apresso em recolher com beijos e carícias,
Julgando, talvez, que advinda de algum desgosto,
Sem saber que decorre da verdade infinda, és minha,
Como sou todo teu a desfrutar deste mundo de delícias,
Em que sou escravo de teu amor e tu, minha rainha.
Oh, momento indescritível em que afinal te despes
E te mostras só para mim, por inteiro, sem pejo,
Em que te descobres dos preceitos com que te vestes,
E te lanças em busca da satisfação de teus desejos.
Momentos etéreos, infindos, lépidos, perfeitos,
Em que toda uma eternidade passa ante meus olhos,
Quando aninhas tua cabeça dolente em meu peito,
E acaricio teu corpo luzidio olorizado por óleo.
E essa lágrima fugidia que escorre por teu rosto,
E que me apresso em recolher com beijos e carícias,
Julgando, talvez, que advinda de algum desgosto,
Sem saber que decorre da verdade infinda, és minha,
Como sou todo teu a desfrutar deste mundo de delícias,
Em que sou escravo de teu amor e tu, minha rainha.