A eterna dor hipócrita de amar

Sempre e sempre desejarei o coração da dama,

Com uma agudeza de sentimento que eu distingua

O verde do mar dos olhos daquela que me não ama,

Pois o amor é a a serenidade que não mingua...

E o mal dizer dos poetas da vida não atinge

Com a mesma acurácia o elogio que faço

Ao encantamento que sinto olhando a que age

Para o meu peito querer o que faço...

Mas a beleza da vida não será maior se eu não ver

A eterna formosura, metáfora da emoção, em paz,

Com a lânguida memória de viver um grande amor...

E a verdadeira face de um homem, que quero ter,

Só se revela diante da agonia de estar onde jaz

O amor por uma musa que os dias levam a dor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 30/04/2014
Código do texto: T4789201
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.