À QUEIMA ROUPA...

De onde vem esse brilho,

Que antes senti tanta falta,

Que agora me serve de trilho,

E em minh`alma se asfalta?

Esse olhar misto de estribilho,

Com um silêncio em notas altas,

De um coração sem empecilho,

Em atuar despido nesta ribalta.

De quem puxa o beijo gatilho,

À queima roupa que sirva de atilho,

Amarrando o passado a pauta.

Ou não quer mais amor andarilho,

Ou não sabe seguir o amor rastilho,

Sem findar no gozo em que salta.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 29/04/2014
Reeditado em 22/07/2014
Código do texto: T4788030
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