SONETO DO AMOR MODERNO.
Sob veús das estrelas luzentes
divago no campo do amor eterno,
e assim deixo versos elouquentes,
na fria estrutura de tempo moderno.
Amar hoje é mundo passageiro,
é como nuvem na ponta do vento,
passa mesmo sendo amor primeiro,
e do amante,frio subtrai o contento.
Mas como viver sem de fato amar,
sem sentir a leveza da felicidade,
e nunca desta plenitude lembrar.
É melhor amar mesmo que breve,
nas loucuras desta modernidade.
e ter por instantes a alma leve.