Perdão

Sei que é penitência de quem ama,

Pérfida gota que rola na face

Abrandando meu desvelo em flama

Como se teu aroma dos meus poros exalasse

Rouba meus dias, agonia do desenlace

No labirinto do meu coração desalmado

Como se tua voz em mim desabasse

Fazendo eco no meu peito abismado

Ainda que tardia, há de chegar

A luz do dia sobre nosso chão

Reluzindo nosso caminhar

Ainda que cante teu nome com galhardia

Ainda que seja o teu colo eterna moradia

Tenho na distância a clausura, toda abjuração.

dilton
Enviado por dilton em 28/04/2014
Código do texto: T4786524
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