HIPÉRMORO
Ó, minhas hipérboles adoráveis,
Não posso dirimir meu proceder,
Sem que eu afogue em mares violáveis:
Minha faculdade de enobrecer.
Caço dentro dos meus "Eus" um vetor,
Que é deslocado por insensatez
Ao ventrículo ogro de um caçador:
Mergulhado em águas de estupidez.
Ah! Mas, não me congratulo com a zeugma,
Pois não fala por minha sobriedade
De Id devoto de contrariedade;
Venerando a controvérsia por dogma!
Com ósculo profano da verdade,
Consagra o voo caro e infame da frade...
Só posso dizer: eu que te amo, hipérmoro!
Ó, minhas hipérboles adoráveis,
Não posso dirimir meu proceder,
Sem que eu afogue em mares violáveis:
Minha faculdade de enobrecer.
Caço dentro dos meus "Eus" um vetor,
Que é deslocado por insensatez
Ao ventrículo ogro de um caçador:
Mergulhado em águas de estupidez.
Ah! Mas, não me congratulo com a zeugma,
Pois não fala por minha sobriedade
De Id devoto de contrariedade;
Venerando a controvérsia por dogma!
Com ósculo profano da verdade,
Consagra o voo caro e infame da frade...
Só posso dizer: eu que te amo, hipérmoro!