Aprisionado em ti
Ígneo flamejante, um céu de lava
É esse teu olhar que me devora
Dama de ferro, impávida senhora
Me prenda em seu mundo com aldrava
É Tanto desejo, minha alma implora
Essa abstinência, me envolve, agrava
Se réu no teu juízo, me condenava
Aprisionando meu eu do mundo afora
Vencido e submisso ao teu grilhão
Em teu poder, estou preso como grade
Sou cúmplice em servir suas vontades
Lhe dedicando meu amor e submissão
Ó meu amor eu dispenso a liberdade
Vem enclausurar de vez meu coração